O Fanfarrão é um festival de fanfarras que resulta da parceria e partilha de vontades entre a Drama & Beiço – Associação Cultural, a Canto Firme de Tomar CF e o Município de Tomar, tendo em vista a promoção da música e dos eventos culturais na cidade.
São três dias onde durante a tarde haverão animações de rua pela zona histórica da cidade e durante a noite teremos os concertos de palco na Praça da República.
Este festival tem como principal objectivo a valorização da criatividade musical assente em formações tipicamente classificadas de “fanfarras”. Estas formações têm crescido em número e qualidade nos últimos anos, abraçando uma multiplicidade de estilos musicais que vão do jazz tradicional à sua fusão com a electrónica, passando naturalmente pela forte influência de projectos internacionais de origem balcã, entre outros possíveis. Pretende-se oferecer à região de Tomar um contacto directo com os projectos portugueses desta área musical, num evento dinâmico e diferenciador.
Esta será a primeira edição deste festival de verão mas pretende-se dar continuidade ao mesmo bienalmente.
Programa:
DIA 17
os #dramaebeico! Divertidos, aventureiros e algo extravagantes do ponto de vista musical, os drama&beiço são uma fanfarra que funde géneros folclóricos da Europa de Leste e do Médio Oriente com outros, tais como o jazz, o blues, o rock, a música latina e até o cancioneiro popular português. Composto principalmente por sopros, o grupo é apimentado pelas percussões que transitam entre os sons arábicos e as congas cubanas a que se juntam aos malabarismos do improviso jazzistico. Constituída essencialmente por músicos de Tomar, esta fanfarra lançou em 2017 o seu 1º disco de originais, o Com(fusão). Das danças do ventre às polkas russas, incluindo o “Malhão Malhão”, a música dos drama&beiço representa um desfile de alegria e bom humor, com o qual vocês irão certamente ficar agradados.
DIA 17
Formada no verão de 2010, esta fanfarra integra músicos da região de Aveiro, cuja formação musical passou pelos Conservatórios e pela Universidade dessa cidade. Com uma forte presença de instrumentos de sopro e uma dupla de percussionistas, a Funk You Brass Band interpreta temas que vão desde Michael Jackson a hinos filarmónicos portugueses transformados em grandes batidas funk, passando ainda por géneros como o latin, dixie, pop-rock, disco e o típico brass band. Sempre com a sua força, animação, à vontade e boa disposição característica, têm passado pelos mais variados eventos, destacando-se: «Sexta-feira 13» em Montalegre (2012 e 2015); «Imaginarius – Festival Internacional de Teatro e Rua» em Santa Maria da Feira (2013); «FEMUKA – Festival Internacional de Música de Rua» em El Espinar, Segovia, ES (2015); «FIFA Beach Soccer World Cup» em Espinho (2015); «20 Anos Revista Caras, Moda» em Paço dos Duques de Bragança, Guimarães (2015); «Dia do Porto de Leixões» em Matosinhos (2015); «Solverde World Battle – The B-Boy Gala» no Casino de Espinho (2015). Já lançaram dois EP’s: o primeiro em Junho de 2011 e o segundo em Abril de 2014.
MEMBROS: Marco Brandão (Saxofone); Samuel Silva (Saxofone); Tiago Martins (Saxofone); João Pereira (Trompete); Tiago Rocha (Trompete); Élson Pinho (Trombone); Marco Freire (Sousafone); Luis Fernandes (Percurssão); Luis Santiago (Percurssão)
DIA 18
Podiam muito bem ser uma agência de viagens… mas são uma world traveler brass band! Os seus concertos, autênticas viagens pelo mundo, proporcionam aos seus tripulantes um itinerário que visita os melhores ritmos e sonoridades globais, transportando-os para uma galáxia musical sem limites geográficos. Ao fazer a mala, não esquecer de incluir equipamento desportivo – o viajante deve estar preparado para abanar o esqueleto ao som de exóticos e energéticos arranjos musicais. Em constante participação e interação, o público chega ao seu destino depois de uma degustação de cocktails de ritmos eclécticos – nacionais e estrangeiros – numa fusão entre a raíz cultural da banda e a diáspora musical dos Balcãs.
MEMBROS: Gonçalo Saraiva (Trombone); Hugo Abreu (Trompete); José Lopes (Clarinete); José Vitornino (Sousafone); Pedro Farinha (Percussão); Pedro Saraiva (Bombardino/Tuba); Hugo Silva (Percussão); Tiago Faria (Clarinete); Vítor Apolo (Acordeão)
DIA 18
Este é um grupo de estudantes de música que decidiu abraçar um projecto musical dedicado quase em exclusivo à música portuguesa, mas de uma forma original e divertida. O nome deles é Farratuga e são uma fanfarra que faz da versatilidade a sua imagem de marca, podendo actuar em diversos contextos como concertos de palco, animações de rua, casamentos, aniversários, festas de matança do porco, funerais, corridas de carros de rolamentos, festas de finalistas, lar de idosos, e muito mais.
MEMBROS: Cláudio Pinheiro e Diogo Pedro (Trompete), Rui Correia (Trombone), Miguel Alves e Marcelo Martins (Sousafone), Paulo Bernardino (Clarinete), Arnaud António (Saxofone), João Maneta e Nelson Mendes (Percussão)
DIA 18
Os SevenDixie vão estar no #Fanfarrão2017 para recriar os ritmos frenéticos e intensos do dixieland, um subgénero do jazz que nasceu em Nova Orleães nos EUA por volta de 1900. Proveniente da fusão de espirituais e cânticos de trabalho africanos com as danças e hinos da música europeia, pode ser tocado em desfiles de rua, espaços de lazer ou cortejos fúnebres. Nas suas atuações apresentam um vasto repertório onde se incluem temas como “Basin Street Blues”, “When The Saints Go Marching In”, “Tiger Rag” ou “Muskatrat Rumble”, imortalizados por grandes nomes deste género musical, como Louis Armstrong, King Oliver, Johnny Dodds ou Dixie Rebeles. O grupo é constituido por trompete, saxofone tenor, trombone, clarinete, tuba, banjo, piano e bateria, funcionando quer em animação de rua, quer em concerto. O som é poderoso, divertido, intenso e quase sempre com ritmo acelerado, proporcionando uma experiência descontraída que faz viajar pelos ritmos do ragtime, blues, jazz, pop e rock, ao estilo do dixieland.
DIA 19
Os Fárróbódó são um grupo de músicos profissionais fundado em 2014, constituído por instrumentos de sopro, percussão e cordas. Os seus espectáculos são de variados tipos, desde as animações de rua, a concertos de palco e a festas privadas, entre muitos outros. Com um repertório variado, inspirado nas música o mundo, esta fanfarra caracteriza-se pela versatilidade e animação que contagia todos os seus ouvintes, com um vestuário e música singular. Em 2014, foram os grandes vencedores do “BRASS D’FERRO”, um Torneio de Fanfarras e Orquestras.
DIA 19
Fanfarra Kaustika (FK): definida pelo constante desejo de reconstruir e inovar, é um grupo de músicos que há muito se conhecem pessoal e musicalmente, por estarem conectados desde cedo à música e às bandas filarmônicas. O projeto tomou a sua forma quando em 2007, no momento da passagem do grupo “Fanfare Ciocarlia” em Portugal, os FK reinterpretaram algumas das suas músicas e executaram-nas como um ato de abertura. O sucesso desse desempenho permitiu que vissem o potencial do projeto em uma perspectiva mais ampla. Nos dois anos seguintes, o grupo realizou mais de 60 apresentações em Portugal em inúmeros festivais, shows de rua e outros. Com a experiência de estrada acumulada, o projeto consolidou a sua forma artística em torno do próprio idioma e desempenho, adquirindo sua própria identidade. A partir de 2011, após a estreia do show “Punk Filarmónico”, os FK mostraram apenas temas originais alinhados em um único registo: The KaustiK Style – “Punk Filarmónico”. Resultado da convergência de várias influências, o estilo KaustiK é caraterizado pela vontade de abrir e pisar novos caminhos musicais, mostrando um som sombrio combinado com uma atitude eletrizante e altamente contagiosa. Com a gravação de “Transe Sinfónico” (2015, edição de autor), o grupo pretende fortalecer seu espaço artístico na cena nacional e chegar mais no exterior.
DIA 19
Este projeto surgiu em 2014, da necessidade que três jovens músicos sentiram de recriar algum do repertório de música portuguesa. Desde a música tradicional e popular, ao fado, passando também pela música ligeira e pelo rock, atualmente encontram-se mais orientados para o conceito de música trad/folk portuguesa e do mundo, com uma forte conexão à componente da dança e o conceito e espírito do “novo baile português”. Para além da recriação e adaptação de diversos temas, contam já também com a criação de alguns temas originais. O nome Ahkorda surgiu no sentido de alertar e “acordar” um povo português que, nas suas opiniões, vive alguma escassez de identidade própria e de valores culturais. “Achamos imperativo divulgar aquilo que é nosso, e cantar a nossa música”, afirmam. Mal podemos esperar.
MEMBROS:
Rafael Gomes (Concertina, Backvocals)
David Carvalhana (Bouzouki, Violino, Violoncelo, Voz)
Samuel Louro (Percussão, Guitarra, Backvocals)
Cartaz Progmação
